Se deparou com a ausência de sentido da vida?
Nunca, de fato, sequer existiu.
Talvez seja razoável não levantar da cama nunca mais,
E tudo bem não estar bem.
Essas estatísticas não param de pular aos meus olhos,
É possível que hoje seja o meu vizinho ou o meu irmão.
A morte vive em mim porque estou vivo,
Realmente devo me preocupar?
Notei que produzir nunca foi a causa maior,
Essa estrutura apenas me permitia a geração de desejo
Ao acordar, produzir, consumir e repetir.
Lidar com essa ausência de sentido nos faz encarar a angústia,
Não é mais uma neurose de escolha, é uma repetição sem fim determinado.
Você deverá ser autor de seus sentidos.
Agora é lidar com o quarto branco, com você mesmo
Agora é olhar no espelho diariamente e perceber a sua percepção,
Agora é a hora de agir nem que seja se observando.
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