O entardecer estava se despedindo enquanto o
Anoitecer se preparava pra embalar sonhadores.
Os últimos fortes raios de sol banharam aquele rosto
E deram vida àquele pequeno grande lutador.
O sinal havia fechado assim como os seus olhos,
E ele começou a apertar o freio em sua graciosidade.
Olhou para o painel danificado e soube que nunca realmente precisara dele.
Apesar de dançar no escuro sem esse guia, era possível coreografar no salão do Mundo.
Largou as mãos do guidão e deixou a adrenalina da
Descida encher o seu corpo de gelo e excitação.
Quem controlava aquela máquina naquele momento?
Alguém realmente já esteve no controle? Os Deuses riram.
Retomou a direção e parou logo abaixo do semáforo.
O sussurrar da vida lá fora, nas ruas e no céu,
Coloriram os seus olhos. Um caleidoscópio vivo.
Era um ótimo dia pra estar vivo.
Sempre o é.
Sorriu e acelerou rumo ao desconhecido conhecido
Tão somente a quem já o viveu.
E antes de finalizar sua jornada,
Talvez a gasolina acabasse logo em sequência, na ponte.
Empurrar ou pular no rio?
Caminhos.
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