segunda-feira, 8 de julho de 2013

A Torre Negra

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Aquele menino, o menino que foi desafiado por um feiticeiro,
Fruto do ventre duma dama vendida e dum Pistoleiro morto,
Havia vingado.
E o Oeste nunca viu.

Corria por entre os arbustos da floresta mais densa que conheceu e
Entre uma respiração e outra, vozes o entrecortavam por dentro e por fora.
Estava num paradoxo e a lucidez estava se aposentando.
Ficou estático quando avistou a porta.

A encarou por um tempo indeterminado e soube que era ela quem o encarava,
Apoderando-se daquilo que pareciam ser emoções há muito tempo mortas.
O Pistoleiro ajoelhou-se.

O horizonte, escuro como como véu enlutado, chorou sobre ele,
Lavando a procrastinação e o medo da Torre.
Das Torres.

Afinal, havia outros mundos além daquele.
Também chorou.
Roland atravessou a porta.