As correntes estão envoltas ao pescoço.
O ar é escasso,
Gélido e nauseante ao tocar o corpo sem Vida,
Jaz morto pela sabedoria indesejável.
De diversas maneiras tentou apagar o vício da memória,
E, entre todas, fracasso foi o que restou.
Corrompendo a sanidade mental,
Obliterando a utopia com o mau.
Procurando motivos para continuar, lutando entre espinhos venenosos.
Ferindo- se; caindo e continuando.
E por mais que promessas sejam feitas, a solidão é o que resta.
Deixado de lado pelos senhores da sabedoria,
Trancado numa sala em condições miseráveis, ele ainda continua
Exilado.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Ecos do Tempo
Composição: Junior Rodriguez & Rodrigo Nonato.
Os teus olhos
Conseguem ser tão fundos quanto um abismo
Teus lábios
Um mistério, e dizem tanto sem falar
Tua face...
Me confronta e ao mesmo tempo me destrói
Um sorriso escondido sob o brilho da tua voz
Ah, eu sinto...
Que o tempo brinca de me enlouquecer
A distância é só um risco que eu preciso correr
E eu não ligo
Se a minha decadência nem se iguala
A essa tua grandeza que me abala
Eu não quero te perder
Mesmo que a verdade seja ilusão
[REFRÃO]
O tempo nunca foi de me ajudar
O que passou, passou, mas não ficou pra trás
Somente a tua voz pra me acalmar
Preciso de você pra continuar
Um nó invisivel na garganta insiste em me fazer recuar
Dizer que possível é viver e esperar um pouco mais
Não...
Um momento ao teu lado não tem preço
E nem dor...
Você lembra?
Os anos passam com facilidade
E o que sobrou do passado foi saudade
Nos meus sonhos
Eu me encontro com você num dia lindo
Entre risada e conversa foi fluindo...
Esse fogo
Que arde dentro do meu coração
Vai queimando a minha alma como uma doce tentação
Eu não... quero te perder
Mesmo que a verdade seja ilusão.
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