sexta-feira, 12 de agosto de 2011

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O Tempo já não se encontra ao meu lado.
A vontade de gritar para o Mundo e tentar aliviar essa Alma pesada, é grande.
Mas, é reprimido por um nó invisível na garganta e pequenos cortes no coração.
Morrendo aos poucos, procurando explicar tudo o que aconteceu e poderá acontecer.


A paranoia é fortalecida pelo desejo e a ansiedade por algo.
Algo... o que seria?
É complicado demais para sentir o que não pode- ser descrever em palavras, mas exibido com atos.
Não sei ao certo como pude chegar até aqui, mas já que estou, procuro prosseguir... apesar desta onda me afogando dia após dia.


Tua linda imagem não sai da minha cabeça, consigo enxergar uma Alma de faces ocultas e distintas com Amor & Ódio
Teus olhos, que conseguem ser tão profundos quanto o maior abismo da Terra, me hipnotizam.
Teus lábios, uma incógnita indecifrável. Dizem muito sem falarem nada. Me conforta e ao mesmo tempo, destrói. Mas tudo isso, é o nosso risco.


Somente a tua voz me acalmaria no momento.
Preciso de você, antes do que nunca.
Não podemos perder o momento, farei o possível para continuar.


O Tempo joga comigo, me faz enlouquecer sem a tua presença.
Apesar da distância, estamos unidos por laços fortes e que não podem ser destruídos.
Nos meus sonhos, encontrei você. Encontre- se comigo.

domingo, 7 de agosto de 2011

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Por que tudo é tão confuso?
Já não consigo distinguir is caminhos que estou percorrendo,
Nem em qual lugar poderei chegar.
Um teatro de mentiras.


Prisioneiro de si mesmo,
Com lembranças que nunca se quer, existiram.
Rostos pálidos atormentam a caminhada,
Corpos depravados, exilados no Coração.


Um Tempo sem solução,
Onde a única Verdade,
É a mentira oculta.


Passos largos de um condenado em euforia,
Brevemente entorpecido por doses agudas:
Sejam de Solidão, sejam de Reflexão.


Um loop de paradoxos em pensamento,
Uma autodestruição que age como solução, para o problema de visão.
O abismo aproxima- se unido de um alívio de sofrimento interno.


Esse é o fim de tudo, a única certeza daquilo que chamamos de Vida,
A morte me espera para sanar todas as dívidas; todos os meus erros...
Um pé após o outro e o vento toca o meu corpo nu.


Os flashs acabam me consumindo e trazendo de volta para a realidade.
Mas, que realidade?
Tudo acabou: É o FIM!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

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Ecos do Tempo


Minha decadência dissipa- se diante da tua grandeza.
Um sublime momento ao teu lado,
Anestesia todas as interferências causadas
Por marcas de uma cilada do Destino.


E depois de todo esse tempo, como andas?
Os anos passam com facilidade,
Destruindo ou fortalecendo qualquer sentimento.
Qualquer sentimento.


E mesmo que tudo seja uma ilusão,
Não quero mais despertar... não quero perder,
Preciso ter você.


A utopia aleatória geral.
O contratempo sendo fortalecido.
Um fogo evoluindo para uma paixão apagada.


Os momentos que não vivemos,
Põem- se diante de nós.
Tenho que arriscar.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

...

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Desconexo


Enfermo no fundo da alma,
Caindo aos pedaços,
Iludido pela Verdade,
Tentando afogar a situação.


Paradoxalmente perplexo pelo final de uma realização interna,
Onde o Paraíso existia e o Amor era real.
Abatido por não ser merecedor de um final feliz,
Onde o bem maior, se quis.


Proteção do meu Coração,
Será que foi tudo em vão?
A parede oculta entre a Insanidade e a Realidade, escondendo um pobre amante de corações.


Por vezes, destruído.
Outras, usado.
Atualmente, desocupado.


Felizmente, ainda vive.
Não sabe- se como, mas o porquê:
Você.